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Mostrando postagens de dezembro, 2018

Natal e a a morte de Deus

  Este é um texto que escrevo com muita angústia, já que o presente me remete à um dos textos que li do filósofo alemão Friedrich Nietzsche.Me refiro a um aforismo específico do livro Gaia Ciência, o do homem louco. Não tenho qualquer intenção de explicar o que lá está escrito ou passar por ele aqui neste post, mas já vou me dirigir àqueles que leram e vou pressupor que entenderam o que ele quis dizer, já que a maioria dos que tentam lê-lo sequer passam do plano da palavra para assim chegar no semântico, e se este for o caso, melhor ir na primeira livraria e comprar um livro de alguém comentando a obra dele ou achar algo mais do seu agrado e compreensão, já que sabemos que ler obras deste porte e atingir o entendimento é uma tarefa para poucos.   Antes de prosseguir, quero apenas enfatizar que nada me interessa as respostas infantis e ressentidas do politicamente correto senso comum de que todos são iguais perante tudo na vida, de que todos entenderiam autores tão densos e de que são

Carta ao conhecido e anônimo Tempo

Caro Tempo,   Sei que não sou alguém de quem esperava uma carta, mas o que posso fazer se esta vontade de escrever apareceu de repente e não pude me conter? Não vou dar nem os cumprimentos iniciais que daria a uma outra pessoa porque não é necessário e nem de relevância para um transcendente do universo, algo atemporal em sua essência e temporal em sua manifestação.   Tenho me perguntado a seu respeito: o que é, como funciona, o que seria de nós sem você e o que você seria de si sem nós. Tenho a resposta para a 1ª e a 3ª pergunta, ou pelo menos julgo ter... E é justamente o propósito da carta fazer as outras duas que me surgiram no decorrer da reflexão.   O que seria se não uma percepção dos seres racionais cuja inteligência os faz notar a natureza em sua transição natural até que por fim morremos todos, e a partir de então, apenas podemos nos dar ao direito de especular o caráter transitório após a morte. Alguns tem fé e coragem para dizerem como é lá, mas até a seres tão ló

Ideias sobre amor e paixão

  Tenho estudado dezenas de páginas que variam de perspectivas acerca do amor e da paixão. Ambos são temas quentes na filosofia e recentemente têm sido fonte de estudos para embasamentos científicos e ''mais concretos'' que a mera observação e análise feita pelos pensadores até então. Se acho possível trazer a ciência como suporte? Não tenho a menor dúvida, embora fique evidente que a negação da filosofia e da literatura( que provém de muitos cientistas meramente focados na lógica) traz revelações de que até o brilhantismo pode ser estúpido.   Afinal, tudo o que mundo mostra para nós é mera especulação no minuto seguinte e seria compreensível tentar observar o que se expõe como sendo uma lei natural e universal, evento imutável se satisfeito certas condições previamente estipuladas. Ora, mas o que essa pauta tem a ver com a paixão e amor? Afirmaria que por trás de todo acontecimento há ciência envolvida, quer seja  ela ja conhecida ou não. Embora alguns céticos da quân